
Envelhecimento populacional do país só começou a ser estudado na década de 1970
“Tudo começou com uma dor no joelho e uma mãe centenária”, afirma, bem-humorada, a escritora Mary Del Priore na abertura do seu mais recente livro, “Uma história da velhice no Brasil”. Em 1549, quando Tomé de Souza chegou à Bahia acompanhado de mil pessoas, entre degredados, colonos pobres e fidalgos, a expectativa de vida era de 21 anos. Era tão difícil envelhecer, ensina, que “vivia-se a velhice como Deus quisesse ou mandasse”.