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Cidade gaúcha é o centro da longevidade no Brasil

Veranópolis é conhecida como uma 'blue zone," lugar onde as pessoas vivem mais do que no resto do mundo

30/09/2023
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Moradores de Veranópolis: especialistas afirmam que apenas cerca de 25% da forma como se envelhece é influenciada pela genética, e os outros 75% associados, à forma como se vive. Foto: Reprodução/Internet

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Uma matéria espetacular de Bernardo Yoneshigue, para o Globo, sobre os lugares conhecidos como “blue zones”, ou zonas azuis, onde as pessoas vivem bem mais do que no resto do mundo. E, mais importante, vivem muito bem, com saúde e disposição, depois dos 100 anos.

O ponto de partida é Veranópois, cidade na serra gaúcha, onde a população tem uma vida mais longa do que em qualquer outro lugar no Brasil.

“Não à toa, a pequena cidade na Serra gaúcha conhecida como “Terra da Longevidade”, de apenas 24 mil moradores, recebeu no fim do ano passado representantes da iniciativa Blue Zones para conhecer o município e avaliar a possibilidade de incluí-lo nos exemplos internacionais de envelhecimento saudável,” informa a matéria.

Leia:

Uma nova minissérie documental que busca desvendar os caminhos para uma vida não apenas longeva, mas com saúde, passou a fazer parte do catálogo da Netflix. Em “Como Viver até os 100: Os Segredos das Zonas Azuis”, o espectador acompanha o jornalista Dan Buettner nas regiões do planeta que receberam o título de Blue Zones – locais onde as pessoas vivem por mais tempo do que a média e com qualidade. Mas afinal, quais são os fatores que garantem um envelhecimento saudável? E há lugares com essas características no Brasil?

O conceito das Blue Zones (Zonas Azuis, em tradução livre) surgiu ainda no início dos anos 2000 quando Buettner viajou pelo mundo em busca dos lugares que apresentavam uma alta longevidade. O resultado foram cinco regiões em pontos diferentes do globo: Okinawa (Japão); Sardenha (Itália); Nicoya (Costa Rica); Icária (Grécia) e Loma Linda (Califórnia, nos Estados Unidos).

Distantes geograficamente, as localidades compartilham estilos de vida que vão desde atividade física e alimentação à base de plantas até vivências em comunidade, espiritualidade e com um senso de propósito. Esse conjunto de características, porém, pode ser observado também em outros lugares, inclusive no Brasil.

— Aqui, nós temos uma cidade onde é feito um estudo científico grande, que é Veranópolis, no Sul. Ela tem uma alta expectativa de vida, assim como as Blue Zones, e são feitas pesquisas muito sérias para acompanhar essa população e entender o perfil de saúde ao longo dos anos — conta a diretora científica da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Ana Cristina Cânedo, médica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Não à toa, a pequena cidade na Serra gaúcha conhecida como “Terra da Longevidade”, de apenas 24 mil moradores, recebeu no fim do ano passado representantes da iniciativa Blue Zones para conhecer o município e avaliar a possibilidade de incluí-lo nos exemplos internacionais de envelhecimento saudável.

Leia também: Veranópolis, no RS, cidade conhecinha como “Terra da Longevidade”

— É uma cidade que não tem planos, são muitos altos e baixos, então a atividade física é alta. Os alimentos são muito pouco industrializados, o que é muito importante. E lá eles têm muitos encontros sociais, geralmente ligados à espiritualidade. É um estilo de vida que vemos nas outras Blue Zones. E nós sabemos que o que faz a grande diferença na longevidade são os hábitos — afirma João Senger, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Feevale e diretor do centro de estudos em envelhecimento Instituto Moriguchi.

Os especialistas afirmam que apenas cerca de 25% da forma como se envelhece é influenciada pela genética, e os outros 75% associados, à forma como se vive. Para entender a fundo esses hábitos em Veranópolis, o Instituto Moriguchi foi fundado nos anos 90 e conduz na cidade o acompanhamento mais antigo sobre envelhecimento do Brasil, de quase três décadas.

— Nosso sonho de colocar Veranópolis como uma Blue Zone não é tão simples porque são vários critérios. Eles analisam todas as publicações científicas sobre a cidade, os dados do IBGE, se de fato há uma proporção de idosos alta. Então claro que seria ótimo termos uma Blue Zone brasileira, mas nós já estamos muito felizes com o tanto de conhecimento adquirido ao longo dessas décadas de observação — diz o diretor.

Os moradores da cidade conservam hábitos saudáveis, que ajudam a viver mais e melhor. Foto: William Sigognini / Prefeitura de Veranópolis

Até agora, já são dezenas de artigos publicados em revistas científicas conduzidos pelo Instituto com base no acompanhamento de Veranópolis. Mas muito além da cidade, a região Sul do país, no geral, lidera o ranking de lugares com a melhor longevidade entre as cidades brasileiras.

É o que aponta o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2022, elaborado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas do Brasil (Pnud Brasil), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro (FJP).

Com base na análise do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Longevidade (IDH-M Longevidade), o levantamento mostrou que 10 cidades de Santa Catarina são as que têm as maiores pontuações sobre envelhecimento saudável no país: Balneário Camboriú; Rio do Sul; Blumenau; Brusque; Rancho Queimado; Rio do Oeste; Joaçaba; Iomerê; Porto União e Nova Trento.

— A ciência da longevidade está ganhando cada vez mais atenção porque o mundo está envelhecendo. Em 2050, a pirâmide etária vai estar invertida, vamos ter mais idosos do que jovens — diz a médica geriatra do Hospital São Vicente de Paulo, no Rio de Janeiro, Alessandra Ferrarese, que pondera: — Mas ainda estamos engatinhando. Precisamos escutar mais os idosos, combater o etarismo e melhorar a qualidade do envelhecer.

O mesmo trabalho que elencou as cinco regiões do planeta como as Blue Zones analisou os hábitos de vida em comum entre as populações e identificou um conjunto de denominadores que ficaram conhecidos como “the power 9” (os 9 poderosos, em tradução livre).

— Quando nascemos, começamos a envelhecer. Quanto mais cedo mudamos esses hábitos, melhor será esse processo. Mas nunca é tarde demais. Se uma pessoa aos seus 80 anos adotar hábitos melhores, ela com certeza vai sentir um impacto no dia a dia — lembra Ferrarese.

Três deles estão fortemente associados a um combate à solidão, o que os especialistas apontam ser muitas vezes um desafio maior para os idosos. O primeiro é ligado a ter uma espiritualidade: nas comunidades das Blue Zones, apenas cinco dos mais de 260 centenários não tinham nenhuma fé.

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— Hoje a medicina tem estudado muito a espiritualidade, que não é a religiosidade especificamente, mas sobre ter algum tipo de fé. Se observarmos todas as regiões das Blue Zones, eles têm muito isso, desde a ilha no Japão até o povo da Califórnia e a cidade na Grécia — afirma Senger.

O segundo fator diz respeito a colocar familiares e amigos como prioridade, dedicando boa parte do tempo para estar na companhia uns dos outros. Sanger conta que em Veranópolis há famílias de três gerações morando juntas, o que eles observaram ser associado a uma redução na incidência de doenças.

— Envelhecer em isolamento é extremamente prejudicial para a saúde. Está associado a desfechos cardiovasculares, aumento do número de infartos, de depressão, de problemas de saúde mental e de memória. Estimular a rede de vínculos ao longo da vida é muito importante. Especialmente nessa etapa da vida, porque a tendência é que as pessoas vão perdendo entes próximos e não se dediquem a construir uma nova rede de afetos — destaca Cânedo.

O terceiro fator ligado às companhias ganhou o nome de “tribo certa”. Nada mais é do que se cercar de pessoas que compartilham hábitos saudáveis. Em Okinawa, por exemplo, os indivíduos fazem parte de “moais”, grupos de cinco amigos que se comprometem uns com os outros para o resto da vida.

— Existem estudos que mostram que tabagismo, obesidade, solidão, felicidade, tudo isso pode ser contagioso. Então nos mostra a importância da conexão com pessoas saudáveis, que pode moldar favoravelmente os hábitos ao longo da vida — explica Ferrarese.

A longevidade também foi associada a ter um centro de propósito. Em Okinawa, isso é conhecido como “ikgai” enquanto, na Costa Rica, como “plan de vida”. Ambos se traduzem para ter um motivo para o qual se acorda, algo para se dedicar durante a vida. — E pode ser algo muito simples, na vida de cada um vai ter um significado diferente — destaca Cânedo.

Exercite-se, modere o álcool e coma bem
Os outros cinco hábitos são mais conhecidos pelo senso comum, ainda que pouco praticados. Um deles é a atividade física. Não é sobre tornar-se um atleta de primeira linha, mas conseguir uma movimentação constante incorporada à rotina, de pelo menos 150 minutos por semana.

Outro refere-se à importância de manejar o estresse no dia a dia. As estratégias observadas entre os povos das Blue Zones são múltiplas. Desde meditação até cochilos e momentos de lazer entre amigos, o importante, afirmam os especialistas, é encontrar a que funciona no seu caso.

Há ainda um consumo de álcool sempre em moderação nas regiões. Isto é, sem exceder uma ou duas doses por dia. Além disso, deve ser feito na companhia de amigos e durante a alimentação, para que os benefícios da socialização sejam desfrutados.

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Sobre as refeições, uma dieta com poucos itens processados é a chave para manter a saúde em dia. Em comum nas Blue Zones estão as alimentações focadas em plantas, com base em frutas, legumes, verduras e grãos integrais. Os médicos afirmam ainda que, em relação à proteína animal, a preferência deve ser por peixes.

Por fim, o último fator é conhecido como “regra dos 80%”. Isso porque, em Okinawa, há um mantra que orienta a parar de comer quando sentir que está 80% saciado. No geral, os povos das Blue Zones costumam fazer refeições pequenas no fim da tarde e voltar a se alimentar apenas no dia seguinte – o que pode ajudar a reduzir os níveis de obesidade.

— Esses hábitos são muito importantes, mas precisamos lembrar também que o país onde você mora, as condições de vida da população em que você está inserida, a atuação de políticas públicas destinadas a um envelhecer melhor, tanto do ponto de vista econômico, como do social, tudo isso são fatores que vão além — ressalta a diretora da SBGG.

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Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.

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