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Dr. Dráuzio Varella: Precisamos falar sobre o suicídio assistido

08/08/2022
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Depois de lidar com um câncer no fígado por um ano e meio, aos 69 anos,o cantor David Bowie optou pelo suicídio assistido, na Suíça, em 2016

Maya Santana, 50emais

Assentado nos conhecimentos que adquiriu ao longo de mais de 40 anos atuando como médico, Dr. Dráuzio Varella escreveu este artigo para a Folha de São Paulo, no qual defende uma discussão mais ampla pela sociedade da chamada “morte assistida” – ou morte com o auxílio de alguém,normalmente de um médico -, um tema que horroriza boa parte dos brasileiros e é condenado pela maioria das religiões. O argumento do Dr. Dráuzio é que “o aumento do número de idosos e, consequentemente, dos casos de demência requerem um debate desapaixonado sobre suicídio assistido.” Concordo plenamente com o artigo, no qual o médico insiste: “A faixa da população brasileira que mais cresce, é a que passou dos 60 anos. A legião de pessoas alienadas do mundo que as cerca, aumenta a cada dia. Todos querem viver muitas décadas, mas não a qualquer preço. A sociedade precisa trazer o suicídio assistido à discussão, sem ideias preconcebidas.”

Leia:

Gostemos ou não, o direito de dar cabo à própria existência é inalienável. A sociedade e as religiões podem criar regras, leis e princípios morais para condenar o suicídio, porém jamais conseguirão evitá-lo.

A função do Estado é proteger o cidadão do mal que terceiros possam causar a ele, não a de impedir os males que ele pode infligir a si mesmo. Fosse essa a pretensão, haveríamos de acabar com os medicamentos, vedar janelas, terraços de prédios, viadutos, destruir as armas e os objetos cortantes, entre outros cuidados tão inexequíveis quanto inúteis.

O apego à vida tem raízes evolutivas: na seleção natural, levaram vantagens reprodutivas aqueles capazes de lutar para preservá-la; os desapegados não deixaram descendentes. É consequência desse longo processo seletivo, só nos entregarmos aos braços da terrível senhora, exauridas, as últimas forças.

O suicídio nos choca porque vai contra o instinto de defesa, essencial à preservação da espécie. Apesar de imaginarmos que deve ser desesperador o sofrimento por trás do ato tresloucado, o suicida desperta emoções contraditórias: compaixão, incriminação, culpa, desprezo. Em 50 anos de oncologia, perdi dois pacientes por suicídio.

A primeira foi uma senhora de 60 anos, com histórico de várias internações psiquiátricas por depressão, que se atirou do sétimo andar, justamente no dia em que recebeu alta do tratamento quimioterápico. O segundo era um homem HIV positivo sem nenhuma das manifestações da aids, que se trancou na cozinha com o gás do fogão, dois meses depois da morte do companheiro com quem vivera quase 40 anos.

Apenas dois casos ocorridos entre milhares de doentes com câncer que tratei, me levaram a concluir que não veem no corpo, mas dos padecimentos da alma as motivações para o suicídio.

A tecnologia e os recursos terapêuticos à disposição da Medicina moderna criaram os meios para que os limites da vida sejam alargados muito além do razoável. Quantas vezes me deparei com a dúvida: o que acabo de prescrever vai prolongar a vida ou o calvário dessa pessoa?

Na realidade, nem a sociedade nem nós, profissionais, estamos preparados para nos render ao fato de que o corpo pode se tornar um fardo irreversivelmente insuportável, incapaz de oferecer o prazer mais insignificante, eventualidade em que a morte deveria ser entendida como desenlace natural.

A faixa da população brasileira que mais cresce, é a que passou dos 60 anos. A legião de pessoas alienadas do mundo que as cerca, aumenta a cada dia. Todos querem viver muitas décadas, mas não a qualquer preço. A sociedade precisa trazer o suicídio assistido à discussão, sem ideias preconcebidas.

Nessas circunstâncias, seria preciso colocar os doentes a par da gravidade e da irreversibilidade da doença, de modo que pudessem tomar a decisão informada de abreviar ou não a duração dos dias finais. Faltam as leis, mas não os meios necessários para lhes proporcionar o final digno que todos desejamos para nós mesmos.

Mais controvertidos, no entanto, são os casos daqueles que perderam a cognição. A longevidade atual vem acompanhada do aumento da prevalência de quadros demenciais; encontrar alguém que não tenha um parente desmemoriado, incapaz de executar tarefas mínimas, é privilégio de poucos.

Mulheres e homens com Alzheimer e demais demências nos estágios em que a memória se extinguiu – e, com ela, a condição humana -, perderam a autonomia inclusive para dar fim aos suplícios que os atormentam.

Você, leitor, que morre de medo de chegar à velhice como um corpo inerte alimentado por sonda, sem reconhecer os entes mais queridos, os profissionais que lhe manipulam as partes íntimas, nem compreender por que lhe trocam as fraldas, não acha que a visita repentina da mais indesejável das criaturas viria como benção?

Fiz um trato com dois colegas mais novos, de que eles me darão morte digna e rápida, caso eu venha a perder a capacidade cognitiva para entender quem sou. Acho que eles cumprirão o combinado. Você, leitora, não gostaria de ter esse direito de escolha?

A faixa da população brasileira que mais cresce, é a que passou dos 60 anos. A legião de pessoas alienadas do mundo que as cerca, aumenta a cada dia. Todos querem viver muitas décadas, mas não a qualquer preço. A sociedade precisa trazer o suicídio assistido à discussão, sem ideias preconcebidas.

Embora não seja fácil, é possível definir critérios técnicos que sirvam de base para criar leis, a partir das quais seja viável decidir enquanto temos saúde, em que eventualidades uma injeção letal ou outro procedimento ponha fim às nossas agruras.

Afinal, acabar os dias em estado vegetal é a derradeira surpresa da condição humana, como diria Machado de Assis.

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Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.

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