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O Brasil mudou: “Visão da velhice ficou velha”

Com nova configuração populacional abre-se oportunidades nos negócios e no mercado de trabalho

05/08/2023
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Sylvia Regina Martins Glória, de 82 anos, deixou o sedentarismo depois dos 60 e entrou para o crossfit Hermes de Paula/Agência O Globo

50emais

Com o avanço do envelhecimento no Brasil, o país tende a mudar e muito. Na verdade, lentamente, já está mudando. Para se ter uma ideia, hoje, metade da população do páis tem mais de 30 anos e 15% tem 60 ou mais.

Diante desse novo cenário, são muitas as oportunidades de negócios e no mercado de trabalho. Os consumidores mais velhos vão precisar, por exemplo, de mais médicos. Atualmente, o país só tem 2.600 geriatras.

Especialista ouvida nesta ótima reportagem de Cássia Almeida e Letycia Cardoso para  O Globo, afirma que lançamentos de edifícios devem começar a trocar o parque infantil por espaços de convivência para idosos. Na área de tecnologia, a consultora prevê o boom dos cursos de inclusão digital, com idosos cada vez mais habituados à tecnologia.

“É preciso entender que pessoas maduras são grandes consumidoras, influenciadoras de consumo em suas casas,” diz ela.

Leia:

Após passar 60 anos sedentária, a professora aposentada Sylvia Martins, de 82, resolveu praticar uma atividade física pouco comum na sua idade: o crossfit. A procura pelo exercício começou após Sylvia ter percebido um declínio nas habilidades motoras durante a pandemia. Há um ano, frequenta, três vezes por semana, uma turma Master, para pessoas com mais de 60 anos, na academia Techbox, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Às terças e quintas, faz musculação. Começou com peso de um quilo e agora, um ano depois, já ergue 30 quilos nos exercícios.

— Um quilo para mim era muita coisa. No mercado, eu ia escolher um melão e sentia dor. Se segurasse duas bolsas de compras, já chegava em casa cansada. Agora, consigo carregar tudo. Tem sido uma experiência muito boa. Tanto física, quanto mental. Eu me senti acolhida pela turma.

Sylvia ilustra bem a dinâmica demográfica que se consolida no país. A população envelhece em ritmo acelerado, mostraram os primeiros dados do Censo 2022 no mês passado. Mais da metade dos 203 milhões de brasileiros já está acima dos 30 anos e 15% têm 60 ou mais. Essa última parcela, que hoje é de 30 milhões, vai alcançar 25,7% da população em 2040, movimentando a chamada “economia do cuidado”.

Diante dessa nova configuração populacional, abrem-se oportunidades nos negócios e no mercado de trabalho, muito além da maior demanda por cuidadores. Os consumidores mais velhos vão precisar de mais médicos. Atualmente, o país só tem 2.600 geriatras.

A tecnologia terá maior impulso para desenvolver produtos que tornem as casas inteligentes e ajudem o idoso a manter sua autonomia. As transformações passam por setores tão distintos quanto a indústria de alimentos, a economia criativa e o turismo voltado para um público que tem renda.

Sylvia Regina Martins Glória, de 82 anos, faz crossfit há cerca de um ano, depois de ter passado 60 anos sedentária — Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo

Hoje, 22,3% dos maiores de 60 trabalham e injetam R$ 24,6 bilhões por mês na economia. São 7,5% dos ocupados, mas geram 9% da massa de rendimento total, em razão de o salário ser 15% acima da média da população. Sem contar aposentadorias e pensões de pessoas que vivem mais em famílias cada vez menores.

—A visão da velhice ficou velha — diz Ana Amélia Camarano, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Consumo anual de R$ 1,6 tri

Ela finaliza um livro sobre a “economia do cuidado”, que chama a atenção para a necessidade de aliviar as famílias, principalmente as mulheres, da carga de cuidados com os mais velhos. A pesquisadora aponta que, entre 2015 e 2019, o número de cuidadores em atividade aumentou 59%.

O levantamento Tsunami Prateado, da consultoria Hype50+, estima que a população de 50 anos ou mais representa quase 20% do consumo brasileiro e movimenta cerca de R$ 1,6 trilhão por ano, com uma demanda crescente. Foi a que mais aumentou o consumo desde o primeiro trimestre de 2020: 12% contra 5% da média da população, segundo a consultoria Kantar. Essa faixa etária também é que a mais consome produtos premium, de valor mais alto. Por isso, chamam cada vez mais a atenção de diferentes negócios.

Layla Vallias, cofundadora do Data8, instituto de pesquisa da Hype 50+, diz que a oferta de produtos e serviços é crescente para reduzir os efeitos da menopausa. No setor imobiliário, ela prevê que lançamentos de edifícios devem começar a trocar o parque infantil por espaços de convivência para idosos. Na área de tecnologia, a consultora prevê o boom dos cursos de inclusão digital, com idosos cada vez mais habituados à tecnologia:

— É preciso entender que pessoas maduras são grandes consumidoras, influenciadoras de consumo em suas casas.

A startup MaisVívida, por exemplo, promete ensinar idosos a “usar ferramentas digitais sem depender de filhos ou netos”. Uma plataforma coloca clientes em contato com jovens que os orientam no uso de tecnologia. O aplicativo de transporte Eu Vô, voltado para idosos e pessoas com deficiência, oferece mais que um motorista. Os profissionais da plataforma são treinados para acompanhar compras ou consultas médicas de quem tem dificuldades de mobilidade. O preço é um pouco mais alto que os de apps como Uber e 99.

Na saúde, a demanda por médicos vai crescer em várias especialidades, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Marco Tulio Cintra. Além de geriatras, será preciso formar mais endocrinologistas, neurologistas, oncologistas e cardiologistas, especialistas em doenças crônicas comuns entre os idosos.

E há todo o suporte de reabilitação e cuidados que envolvem profissionais como enfermeiros e fisioterapeutas. Para Cintra, é preciso ir além da formação técnica:

— Os cursos de todas as áreas da saúde devem se voltar para o atendimento da pessoa idosa. Hoje, o profissional se forma sem saber identificar o idoso frágil, a demência.

Segundo Pierre Lucena, diretor do Porto Digital, polo de inovação do Recife que reúne 17 mil profissionais distribuídos em cerca de 600 empresas de base tecnológica, na última chamada de inscrição de startups, metade era da área de saúde. Os negócios vão da digitalização de históricos médicos à telemedicina, como a Ti. Saúde, comprada em 2022 pelo grupo DPSP, dono das drogarias Pacheco e São Paulo.

Design mais moderno

A fabricante de calçados Usaflex, que tem 42% de seus consumidores com mais de 50 anos, aposta em estilo e design para atender o novo perfil dessa faixa etária — o que não era uma preocupação da marca de sapatos mais confortáveis e ergonômicos no passado. A empresa passou a ampliar a oferta de cores e modelos num portfólio que agora vai de sapatilhas e mocassins a tênis e sapatos para festa. O CEO Sergio Bocayuva diz que esse novo perfil etário vai ajudar a marca a ganhar mercado:

— Esse cliente é muito fiel e resiliente. Mesmo em períodos de crise, não deixa de consumir. E tem poder de compra mais elevado.

Ainda na indústria, O Boticário reforçou investimentos em cosméticos para pele madura. Lançou em 2020 a Botik, marca de cuidados faciais para hidratar e diminuir a profundidade das rugas. Na área de alimentos especiais, a Nestlé tem aumentado o portfólio da linha Nutrem, voltada para a essa população.

Anna Carla, de 51 anos, voltou a dançar balé — Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo

Até as aulas de balé estão mais grisalhas. A necessidade de se manter ativa é apenas um dos motivos que levaram Anna Carla de Mello Rocha, de 51 anos, Fabiana de Souza, de 46 , Ana Claudia Freire, de 54 , e Letícia Frossard, de 41, a voltarem a dançar ou a descobrirem o balé.

Ainda não estão na terceira idade, mas querem chegar lá em boa forma. São alunas do Studio Bertha Rosanova, nome da fundadora, que foi primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio. Ava Rozemblat, filha de Bertha e diretora da escola que funciona em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, desde 1957, afirma que já está superada a ideia de que balé é só para jovens e crianças:

— É também para as pessoas mais velhas, para quem nunca fez balé. Já tive alunas de mais de 70 anos. Ganha mobilidade, exercita a memória.

Para Anna Carla, o balé, que praticou dos 13 aos 18 anos, vai além da saúde. A música, os movimentos, a melodia, toda a experiência é quase “espiritual”, afirma, “uma realização artística”. A memória afetiva trouxe a executiva Ana Cláudia, que fez balé dos 5 ao 15 anos, de volta às aulas. Problemas no joelho a fizeram reduzir o ritmo, e o balé foi escolhido, juntamente com a musculação, para se exercitar:

— Estou me preparando para o futuro com autonomia.

A musculação não atraiu a tradutora Fabiana de Souza. Os movimentos repetitivos, “sem vida” que não fazem parte de um enredo, sem uma intenção, a afastaram dos pesos:

– Gosto de arte erudita, de música clássica, de ópera.

Funcionária pública, Letícia Frossard diz que o balé ajuda na sua saúde mental. Dança que praticou dos 8 anos aos 17 anos.

– Eu me dei alta da terapia depois que voltei para o balé. A minha família nota a diferença.

A demanda dos mais velhos por atividades físicas cresce até mesmo nas modalidades mais radicais. Na academia de crossfit onde Sylvia se exercita, a adesão foi tão grande que a turma Master entrou para a grade fixa. O sócio Robson Maia diz que já são 24 alunos:

— Esse é o público mais fiel. Buscam melhorar a saúde no geral, tanto física quanto mental, com a socialização.

Exercícios com a ajuda do professor de educação física Vinícius Guerra ajudaram Jesus Zapata, de 78 anos, a deixar a cadeira de rodas. O personal trainer o visita em casa:

— O maior objetivo é torná-lo o mais independente possível. Com a idade, a gente perde habilidades de pegar algo sozinho em casa, andar sem auxílio de alguém — diz o profissional, que tem outros três clientes idosos fixos e está prestes a iniciar o atendimento de outros dois.

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Iniciei minhas atividades como jornalista na década de 70. Trabalhei em alguns dos principais veículos nacionais, como O Estado de S. Paulo e Jornal de Brasil. Mas a maior parte da minha carreira foi construída no exterior, trabalhando para a emissora britânica BBC, em Londres, onde vivi durante mais de 16 anos. No retorno ao Brasil, criei um jornal, do qual fui editora até me voltar para a internet. O 50emais ganhou vida em agosto de 2010. Escolhi o Rio de Janeiro para viver esta terceira fase da existência.

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